As empresas que fornecem insumos para a construção civil vêm
consumindo gradativamente recursos naturais do planeta. Os resíduos oriundos
dessas atividades não deixam de ser recursos que o ambiente fornece, os quais
são modificados pelo ser humano para sanar necessidades e para administrar o
setor da indústria de construção, ocorrendo, dessa forma, o desenvolvimento
econômico de uma região.
Com o desenvolvimento tecnológico das indústrias e o aumento da
população nos centros urbanos, ocorreu, paralelamente, um aumento crescente
da quantidade e diversidade de poluentes ambientais e, consequentemente, um
comprometimento contínuo da qualidade de vida dos seres vivos no meio
ambiente. Surgiu, então, a necessidade de consolidar novos modelos de
desenvolvimento,
responsabilidades dos grandes geradores e assumir soluções para pequenos
geradores visa disciplinar a ação dos agentes envolvidos desde a geração até a
disposição final. Dessa forma, a união entre o empresariado, o poder público e a
sociedade civil é de suma importância para o cumprimento desta resolução.
A construção civil é reconhecida como uma das mais importantes
atividades para o desenvolvimento econômico e social, mas, por outro lado,
apresenta-se como grande geradora de impactos ambientais
Esse fato está na origem de graves problemas ambientais, sobretudo nas
cidades em processo mais dinâmico de expansão ou renovação urbana; o que
demonstra a necessidade de se avançar, em todos os municípios, em direção à
implantação de políticas públicas especificamente voltadas para o gerenciamento
desses resíduos.
Esses resíduos comprometem a paisagem urbana,
invadem pistas, dificultam o tráfego de pedestres e de veículos, como também a
drenagem urbana; além de propiciar a atração de resíduos não inertes, com
multiplicação de vetores de doenças e degradação de áreas urbanas, o que afeta
a qualidade de vida da sociedade como um todo.
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