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Velocidade na obra e custo inferior ao das construções em alvenaria são alguns dos atrativos que fazem com que as casas pré-fabricadas despontem como opção na hora de erguer a futura moradia.
Quem não se sente seduzido pela idéia de ter a nova casa pronta em, no máximo, 120 dias? Ou então por pagar 20% a menos?
Nos Estados Unidos, as pré-fabricadas chegam a representar mais de 80% das residências, segundo os fabricantes. No Brasil, enfrentam a resistência dos consumidores, que questionam itens como segurança e durabilidade.
Para Cláudio Mitidieri, 43, pesquisador da divisão de engenharia civil do IPT-SP (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que já realizou testes com cerca de 40 empresas de casas pré-fabricadas, a comparação entre elas e os modelos de alvenaria é ineficaz. "São produtos distintos, que requerem hábitos de uso diferenciados."
Mitidieri conta que, para checar o desempenho dos sistemas construtivos, o IPT avalia itens como resistência ao fogo, confortos térmico e acústico, segurança e durabilidade. "A maioria das empresas foi aprovada." O IPT informa ao consumidor os resultados dos testes